A questão
envolvendo os limites entre os municípios cearenses de Tabuleiro do Norte e Alto Santo,
que abrange cerca de 2 mil moradores, distribuídos em 22 comunidades, voltou a
ganhar a atenção dos deputados estaduais. Nesta quinta-feira (12), integrantes
dessas comunidade lotaram as galerias da Assembleia Legislativa, protestando
contra a mudança dos títulos eleitorais e boleto da conta de energia para Alto
Santo.
Acompanhando o
assunto desde o início do ano, o deputado Acrísio Sena (PT) utilizou-se
de dois tempos do primeiro expediente da sessão plenária para tratar da
questão. De acordo com o parlamentar, a transferência do título eleitoral e do
domicílio aconteceu “de forma arbitrária”. Ele lembrou que esse conflito
territorial acontece há muito tempo, mas, desde o começo deste ano, se
intensificou com a efetivação das mudanças, após uma “canetada” do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “São quase 2 mil
pessoas que têm toda sua vida, têm história de vida – social, econômica,
política, religiosa e cultural – pertencente a Tabuleiro do Norte, porém, estão
territorialmente ligadas a Alto Santo. Não há sequer uma estrada ligando estas
comunidades a Alto Santo”, protestou, sendo muito aplaudido pelos presentes na
galeria.
A questão
envolvendo os limites entre os municípios cearenses de Tabuleiro do Norte e Alto Santo,
que abrange cerca de 2 mil moradores, distribuídos em 22 comunidades, voltou a
ganhar a atenção dos deputados estaduais. Nesta quinta-feira (12), integrantes
dessas comunidade lotaram as galerias da Assembleia Legislativa, protestando
contra a mudança dos títulos eleitorais e boleto da conta de energia para Alto
Santo.
Acompanhando o
assunto desde o início do ano, o deputado Acrísio Sena (PT) utilizou-se
de dois tempos do primeiro expediente da sessão plenária para tratar da
questão. De acordo com o parlamentar, a transferência do título eleitoral e do
domicílio aconteceu “de forma arbitrária”. Ele lembrou que esse conflito
territorial acontece há muito tempo, mas, desde o começo deste ano, se
intensificou com a efetivação das mudanças, após uma “canetada” do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “São quase 2 mil
pessoas que têm toda sua vida, têm história de vida – social, econômica,
política, religiosa e cultural – pertencente a Tabuleiro do Norte, porém, estão
territorialmente ligadas a Alto Santo. Não há sequer uma estrada ligando estas
comunidades a Alto Santo”, protestou, sendo muito aplaudido pelos presentes na
galeria.
Reunião
Após o
pronunciamento no plenário, uma comissão liderada pelo prefeito Rildson
Vasconcelos e a presidenta da Câmara de Vereadores de Tabuleiro do Norte,
Clênia Chaves, reuniu-se com os deputados Acrísio Sena, Elmano Freitas e Moisés
Braz, do PT, e a deputada Augusta Brito (PCdoB). “Estamos articulando com o
governador Camilo Santana e o presidente da AL, José Sarto, para tentar uma
solução definitiva para o problema”, informou Acrísio. A comissão e os
deputados terão reunião no Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do
Ceará (Ipece), para debater a questão da delimitação do território.
O parlamentar
observou que muitos investimentos foram realizados por Tabuleiro do Norte nas
comunidades em questão e isso reforça a necessidade de considerar as
localidades como pertencentes àquele município.
“Essas
pessoas não possuem laço afetivo nenhum com Alto Santo.
Tudo que se resolve em cartório é feito em Tabuleiro; assuntos religiosos das
igrejas, católicas ou evangélicas, são feito naquela cidade, então, essa
população não pode ser integrada a uma cidade que eles não têm vinculo algum.
Alguns nunca nem passaram pela sede de Alto Santo”, observou o deputado.