"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria". Paulo Freire
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Golpe Não Se Discute,Se Combate!
Estevam Sampaio Rebouças:
Finalmente a máscara do golpismo mostrou as suas garras, o circo montado
por um gangster, que é réu num STF desmoralizado, teve seus momentos de fama
sob as luzes dos holofotes. Cumpriu direitinho o papel que lhe cabia
provavelmente beneficiado com o arquivamento de seus processos pela Justiça
Partidarizada. Foi montado um verdadeiro Tribunal de Exceção, os deputados
comportavam-se como verdadeiros atores de uma sinistra Ópera Bufa, não faltaram
pérolas em seus pronunciamentos ricos de hipocrisia Após mais de dois anos de
factóides alimentados pela mídia de esgoto, e com apoio rançoso da famigerada
FIESP e recursos provavelmente vindos de fora, e dos senhores da Casa Grande
nativos, o processo golpista arrastou-se até aqui. Vocês não retornarão seus
canalhas, se for preciso morrer prefiro lutando, a ser submisso destes vermes.
Pobre País não merece este Congresso!!!.
Democracia brasileira precisa de mais participação popular nas decisões do Estado
Direito ao voto não pode ser a única expressão da soberania popular,
afirma José Moroni, do Colegiado de Gestão do Inesc.
Democracia brasileira precisa de mais participação popular nas decisões
do Estado
O direito ao voto é a base da democracia brasileira, mas não pode ser a
única expressão de soberania popular do país, principalmente pelos vícios que
temos hoje no sistema - processos eleitorais distorcidos devido a influência de
grandes empresas, falta de representatividade de grupos importantes da
população, entre outros. Para aprimorar nossa democracia e enfrentar crises
políticas como a que vivemos atualmente, é preciso ampliar a participação
popular nas decisões do Estado, afirma José Moroni, do Colegiado de Gestão do
Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em entrevista ao site Brasil de
Fato.
"Hoje não temos nenhum mecanismo institucional de expressão da
soberania popular para resolver essa crise. Não somos chamados para resolvê-la,
quem resolveria é o judiciário e as elites, e essa é a mensagem que nos passam
a todo momento", afirma Moroni, acrescentando que isso se complica ao se
constatar que justamente essas elites não têm apreço algum à decisões populares
por meio do voto - destituíram Dilma Rousseff do cargo de presidenta da
República com bases frágeis para dar lugar ao governo Temer e sua agenda
política de austeridade e reformas trabalhista e previdenciária.
Moroni aponta a necessidade de ampliar a participação da população nas
decisões do Estado, para garantir o fortalecimento de uma democracia direta,
com a construção de instrumentos como referendos revogatórios e convocações de
plebiscitos.
Todavia, para que tal avanço pudesse ocorrer, Moroni destaca que o
primeiro passo para a democratização do Estado é a antecipação das eleições
diretas, uma das medidas defendidas pelos setores progressistas da sociedade
para restabelecer a democratização do Estado. No Plano Popular de Emergência,
documento elaborado pelos movimentos que compõem aFrente Brasil Popular (FBP) -
que é formada por mais de 80 organizações -, mais quatro medidas retratam a
necessidade de uma maior soberania popular no país.
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